Cônsul-Geral de Portugal participará de bate-papo com alunos

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A Cônsul-Geral de Portugal no Rio de Janeiro, embaixadora Gabriela Soares de Albergaria, vai participar de uma roda de conversa no IMPA Tech, na próxima quinta-feira (26), às 13h30. A atividade, proposta pela professora de “Habilidades linguísticas: narrativas textuais” Cilene Rodrigues, vai abordar práticas diplomáticas e resolução de problemas.

“Estamos realizando essa conversa considerando as principais questões levantadas pela ONU [Organização das Nações Unidas]. Pensamos em trazer para a discussão uma diplomata, como a embaixadora Gabriela de Albergaria, vinculada a nossa visão de mundo, a visão lusófona do mundo. Convidamos a Cônsul para termos um momento de reflexão”, contou a professora. 

Gabriela de Albergaria é diplomata desde 1990 e já representou Portugal em New Bedford, em Massachusetts, nos Estados Unidos e foi conselheira em Belgrado, capital da Sérvia. Também tem passagem por Brasília e Bogotá, na Colômbia. A Cônsul é a primeira mulher a ocupar o cargo no Rio de Janeiro. 

A roda de conversa com a diplomata foi idealizada pensando no conteúdo da disciplina de Habilidades Linguísticas. Entre os objetivos, está ensinar os estudantes a lidar com situações formais de discussão e resolução de problemas, especialmente em uma perspectiva coletiva. 

Cilene reforça ainda a relevância da discussão de temáticas atuais dentro da academia e como o envolvimento científico pode ser útil na resolução de conflitos variados. Nesse contexto, será discutida a prioridade de algumas ‘Questões Globais’ estipuladas pela ONU. 

“É importante que nós, enquanto instituição acadêmica, coletivo acadêmico, consideremos a relevância da discussão de problemas atuais. Essa conversa nos dá a oportunidade de ter uma visão mais ampla desses problemas, ao mesmo tempo que estamos treinando a performance do aluno em um contexto formal”. 

Dividida em quatro blocos, a roda de conversa também priorizará o papel da matemática na resolução das ‘Questões Globais’. O objetivo é pensar como a disciplina pode ser uma aliada na solução dos desafios emergentes, como a insegurança alimentar, a instabilidade da paz  e os outros 23 citados pela ONU.

“Nós precisamos saber como a matemática e as áreas afins podem contribuir para mitigar esses problemas. Precisamos pensar como a matemática, a ciência de dados, podem ajudar nesse momento, podem ser úteis”, afirmou Cilene. 

Outra proposta é pensar o papel de um Corpo Diplomático na representação do país e a importância das práticas colaborativas entre os países lusófonos no cenário atual. 

“A ideia é pensar como nós, povos lusófonos, no coletivo, Europa, América do Sul, África, Ásia, podemos atuar na solução desses problemas. Isso é muito importante porque o mundo acadêmico, de certa maneira, é cobrado em relação à interação e à prática na solução desses problemas”, concluiu a professora.

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