Raiz Comum: estudantes debatem desafios e experiências acadêmicas

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10/7/2025

O Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP) do IMPA Tech realizou nesta terça-feira (8) o segundo encontro do projeto Raiz Comum. A iniciativa reúne pequenos grupos de estudantes, proporcionando um espaço de acolhimento, descontração e apoio mútuo. Ao lado de um psicólogo, os alunos participam de dinâmicas de socialização, técnicas de relaxamento e trocam experiências sobre estudos, vida pessoal e saúde mental. 

Para o aluno Herivelton Siqueira, o projeto é uma possibilidade de conhecer as diferentes realidades pessoais dos colegas da graduação. “Pude entender as dificuldades que cada um passou e, com uma visão diferente, dar conselhos uns aos outros. Esse espaço de compartilhamento de experiências nos ajuda a passar pelos novos desafios e vivências que a vida acadêmica sugere”, disse.

De acordo com o estudante, os principais desafios relatados pelos colegas de classe são comuns, como o fato de estar afastado da família, morar em outro estado e a insegurança com os estudos, buscando o equilíbrio entre a autocobrança e o lazer. Já a parte positiva é poder morar no Rio de Janeiro, uma cidade desejada globalmente, e fazer parte do primeiro programa de graduação do IMPA, instituto consolidado no ramo da pesquisa matemática.

A aluna Mariana Yoshioka gostou muito da atividade e viu na roda de conversa uma possibilidade de se abrir e compartilhar vivências. “É bom ter esse espaço para falar e ouvir, até porque acontece muito de não ter coragem nem tempo de buscar o NAP por conta própria. Além disso, acho que esse espaço cria conexões mais fortes com os colegas, é bem interessante”, disse.

Já para a estudante Letícia Aleixo, o Raiz Comum se tornou um ponto de apoio importante, fortalecendo a empatia entre os participantes. “A rotina no IMPA Tech e o nível do curso são bem desafiantes. Acredito que a conversa que tivemos durante o encontro ajudou os alunos a perceberem que não estão sozinhos, que estão enfrentando os mesmos desafios que outras pessoas estão passando ou já passaram, e acredito que isso vai criar uma conexão entre os alunos e uma corrente de apoio”, disse.

A expectativa é que os encontros aconteçam mensalmente, reunindo diferentes participantes a cada edição. A atividade é voluntária, mas as vagas são limitadas. A ideia é que as rodas de conversa sejam intimistas e os participantes se sintam à vontade em compartilhar experiências, buscando formas de lidar melhor com a rotina acadêmica e equilibrar a saúde mental com a produtividade pessoal.

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